Acabou de ser publicado o artigo com os dados do meu mestrado sobre o desenvolvimento de uma bolacha-do-mar na revista científica de acesso aberto PLoS ONE. O trabalho, escrito em inglês, é ilustrado com 16 pranchas (que incluem muitas das fotos daqui) e 10 cortes de vídeo com cenas do ciclo de vida deste equinodermo (mais ou menos as cenas inclusas neste vídeo); ainda tem uma larva em 3D de bônus. 😀
O artigo é livre para ser lido, comentado, baixado e re-usado de acordo com a licença de atribuição da Creative Commons (ver detalhes). Espero que gostem:
O site Virtual Urchin da Universidade de Standford tem uma série de tutoriais interativos envolvendo diversos aspectos da biologia de ouriços-do-mar. Os assuntos abrangem a anatomia, predação e desenvolvimento. No mês passado foi lançada uma atividade sobre a acidificação dos oceanos e suas consequências para os organismos marinhos com esqueleto calcário que inclui o vídeo Vida de Bolacha para exemplificar o ciclo de vida de equinodermos.
Aproveitando o começo de 2009 me aventurei na edição das imagens. Usei o mesmo editor que havia usado no “Vida de Bolacha”, o Open Movie Editor, para linux. Como nunca tinha precisado de efeitos ou transições mirabolantes este programa deu para o gasto (i.e., importar, editar, inserir gráficos, transições simples, e finalmente exportar sem grandes impedimentos). Agora, para criar uma experiência visual resolvi experimentar efeitos adicionais (frei0r). Escolhi a faixa “Dream Sequence”, pois cria um clima interessante, e fui experimentando.
Aos poucos o vídeo foi tomando forma, eu fui descartando diversas tomadas e selecionando as definitivas, e por fim decidi finalizá-lo. É uma experiência visual, portanto não tem ordem, as vezes fica psicodélico e aquela coisa toda… Depois de alguns problemas técnicos com os efeitos (e com o editor) o resultado foi ao ar no dia 16 de março de 2009, e você pode conferir abaixo.
O vídeo Vida de Bolacha foi visto cerca de 7000 vezes entre os dias 17 e 18 de novembro e cerca de 1500 visitantes entraram na página do vídeo ontem (18/11). Pode não ser muito perto dos grandes sucessos da internet, mas está muito além do que eu esperava!
Gostaria de agradecer a todos que deixaram comentários, mandaram mensagens e assistiram ao vídeo nos últimos 2 dias! Em especial àqueles que ajudaram na divulgação encaminhando e comentando sobre o vídeo. Fiquei realmente surpreso com a repercussão e entusiasmo das pessoas, o que me deixou bastante feliz.
Também queria dizer que o vídeo apenas se concretizou devido ao grande entusiasta multimídia da vida marinha, Alvaro Migotto.
Tenho o prazer de informar que o vídeo Vida de Bolacha está online! O vídeo contém cenas do ciclo de vida da bolacha-do-mar Clypeaster subdepressus incluindo embriões, larvas e filhotes, e faz parte do meu projeto de mestrado.
Bom, o intuito deste site é divulgar o material que estou produzindo durante meu mestrado. O conteúdo é composto principalmente por vídeos e imagens do desenvolvimento da bolacha do mar Clypeaster subdepressus do canal de São Sebastião, São Paulo-SP, Brasil.
Depois de uns 2 meses aprendendo a instalar, configurar, melhorar, arrumar, etcs… acho que agora está pronto pra receber o material.
O site está organizado em duas partes. A Galeria onde estarão as fotos e vídeos e o blog onde colocarei informações sobre o projeto, evolução, tutoriais, como arrumar vídeos, preparar fotos ou fertilizar bolachas…! Também é pelo blog que vocês podem interagir colocando seus comentários. Vocês também podem me escrever diretamente através da página de contato.
Me mandem sugestões quanto a navegabilidade do site ou se encontraram algum problema para visualizar imagens, fotos ou páginas!
O material começará a ser carregado na segunda quinzena de agosto por motivos acadêmicos!
Vista ventral da larva de Clypeaster subdepressus sob microscopia confocal. A preparação é uma lâmina total de larvas ~36h após a fertilização, corada com carmin. Depois da captura da seqüência de imagens (no eixo z) no confocal, a informação de profundidade foi codificada em cores de modo que estruturas que têm a mesma cor estão no mesmo plano focal. Em seguida foi feita a projeção que junta todos os planos focais numa única foto.
A seqüência de imagens foi tirada por A.S. de Souza no Instituto Butantan durante uma aula da profa Toshie Kawano.